Ferramentas alinhadas para endereçar os quatro principais elementos de reporte cobertos na Iniciativa:
- Exposição do risco ambiental e social;
- Sistemas de gestão e atividades para endereçar esse risco;
- 3) níveis de rastreabilidade e controle de materiais na cadeias de suprimento; e
- 4) progresso e resultados relacionados para cadeias de suprimento éticas.
Elas também utilizam métricas que sejam claras, robustas e apropriadas. Muitas dessas métricas foram desenvolvidas ou melhoradas em colaboração com a AFi, utilizando a Metodologia Comum para Avaliação de Progresso em Direção a Cadeias de Suprimento Livres de Desmatamento e Conversão.
Florestas CDP
A CDP opera um sistema de divulgação global que apoia as empresas a tornarem seus riscos ambientais e impactos transparentes aos seus parceiros. No contexto dos setores commodities cultivadas, investidores e compradores de commodities utilizam a CDP para solicitar dados de sustentabilidade aos seus parceiros de negocio, tomar decisões informadas e incentivar a melhoria de alto desempenho. O questionário de florestas do CDP é a ferramenta mais profunda e compreensiva disponível para o reporte de políticas, ações e resultados relacionadas ao desmatamento causado por commodities e conversão de ecossistemas.
Utilizando o questionário de florestas do CDP, as empresas podem reportar sobre sete commodities que representam riscos às florestas: óleo de palma, madeira de corte, pecuária, soja, borracha, cacau e café. O questionário de florestas foi totalmente revisado para se alinhar com a Accountability Framework, e permite que as empresas façam reportes eficientes com relação as políticas e compromissos, rastreabilidade e análise de risco, e engajamento de fornecedores, e, a partir de 2022, sobre resultados relacionados a cadeias de suprimento livres de desmatamento e conversões.
Relatórios conjuntos regulares com a CDP demonstram como os reportes em relação a CDP podem ser usados para avaliar o progresso em relação as expectativas da Accountability Framework. Veja o reporte mais recente.
European Sustainability Reporting Standards (ESRS)
The European Sustainability Reporting Standards (ESRS) are a framework that companies in the European Union are required to follow for reporting on sustainability. The standard was developed by the European Financial Reporting Advisory Group (EFRAG) and adopted by the European Commission in 2023. The standards apply to companies covered by the Corporate Sustainability Reporting Directive (CSRD), meaning that ESRS is a form of mandatory disclosure for applicable companies. From 2025 onwards, large companies must begin reporting, and all listed small and medium-sized enterprises (SMEs) by 2028. Based on a ‘double materiality’ approach, the standards oblige companies to report on not just the issues that that have an impact on them, but also on how they impact the issue areas themselves. The ESRS require companies to report on a wide range of topical standards, including the company’s environmental impact, social impact, and company governance. It also contains cross-cutting standards of general requirements and disclosures (ESRS 1 & 2) which provides the basis on which reports are prepared, as well as general information such as policies, measures and objectives that must be reported regardless of the materiality assessment. These general requirements are based on the pillars of TCFD/TNFD/ISSB.
Global Reporting Initiative (GRI)
A Global Reporting Initiative (GRI) fornece os padrões mais amplamente utilizados para reporte de sustentabilidade. As normas da GRI cobrem uma ampla gama de tópicos de sustentabilidade e foram desenvolvidas através de um processo de várias partes interessadas com extensiva consulta, e são disponibilizadas gratuitamente.
As Normas da GRI para os setores de agricultura, aquacultura e pesca fornecem uma oportunidade para reportes públicos compreensivos ao longo de todo o escopo da Accountability Framework. A norma identifica os tópicos de sustentabilidade que são provavelmente relevantes para empresas nesses setores, e fornece uma lista de divulgações sob as quais as empresas devem reportar em relação a cada tópico. Ela orienta a divulgação de todos os principais elementos da Accountability Framework - incluindo a conversão de ecossistemas e direitos de povos indígenas, comunidades locais e trabalhadores - bem como em impactos climáticos, meios de vida sustentáveis e outros tópicos. Essa norma pode ser utilizada por empresas mais adiante na cadeia para reportarem de forma compreensiva suas políticas e atividades em sustentabilidade, e os impactos alinhados com a Accountability Framework.
Estrutura de Reporte de Implementação (IRF)
A Estrutura de Reporte de Implementação (IRF) é uma ferramenta de reporte com base em volume elaborado através de um processo consultivo liderado pela Proforest e operacionalizado no setor de óleo de palma através do Grupo de Colaboração de Óleo de Palma. O IRF facilita os reportes com base em volume sobre a conformidade dos volumes de óleo de palma com os compromissos de não desmatamento, não conversão de turfeiras e não exploração (NDPE), permitindo que as empresas para desenvolver medidas de progresso agregadas mesmo ao comprar volumes de commodities de intermediários sem rastreabilidade total até o produtor.
UNGP Reporting Framework (UNGP RF)
A Estrutura de Reporte da PNONU (UNGP RF) orienta de forma compreensiva o reporte corporativa em relação aos Princípios Norteadores da ONU para Negócios e Direitos Humanos. Foi elaborada através de um processo consultivo envolvendo representantes de mais de 200 empresas, grupos investidores, organizações da sociedade civil, governos, fornecedores de asseguramento, advogados e outras organizações especializadas. As empresas podem utilizar o UNGP RF para estruturar seus reportes sobre as políticas, implementação e resultados relacionados ao Accountability Framework com relação aos direitos dos trabalhadores e direitos de povos indígenas e comunidades locais.